sábado, 3 de setembro de 2011


CRÔNICA INTELECTUALIZADA

Pra quem não gosta das linhas que o autor tem tornado públicas por força de eventos sociais acadêmicos, em que, particularmente, não se agüenta e mostra aqui e ali aos seus chegados, numa forma talvez equivocada, encontra aqui a chance, num lance de “por fora”, no jogo de por dentro e por fora em que esta coluna coletiva corresponde a certas plataformas e movimentos também e escuta críticas. Segue, então, pra quem não gosta das linhas que o autor tem tornado públicas esta para fazer consciente e exatamente para desgostar delas ainda mais. Os fatos a que nos referimos remetem-se à uma cena feita de nadas, de duas vontades de casarem-se uma à outra; é a linguagem da crônica. Ela, no entanto, diz a ele que o Stálin foi um pelego.
Ele, na sua mais alta estupefação e repulsa à caracterização da idéia de enfim realizado um socialismo. Mesmo que qualquer. Mesmo que um cachorro vadio e sarnento que vagueia por aí e tem direito ao Amor.
Evidentemente, nesta semana, ela o deixou. Era tudo uma mentira. Trocaram rosas, vermelhas e brancas, e delas nasceram rosas doravante sem cor, sem cheiro, sem raiz, apenas rosas.
Rosas de abril. E vou parando por aqui, porque as obras na periferia do capitalismo têm que se acostumar à sua condição de relâmpagos. O modernismo, em mais de um sentido, tinha a vantagem de transitar nessa dicção. Por isso, enfim, traindo o nada que o autor ressente quando alguns de seus colegas torcem o nariz para o método de matemizar a dinâmica dos elementos estruturais nomeados da realidade. Os quatro pares, os esquemas de quatro patas, infelizmente, a que toda a matéria é reduzida, com a sua dor de ser objeto de um sujeito automático e tal. Escrever em tópicos e testar o referente de suas combinações, como numa caixinha desmontável da qual se reestruturam o ângulo dos vértices.


Nenhum comentário:

Postar um comentário