segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

There'll come a day

http://www.xtube.com/watch.php?v=myIyY-J169-http://www.gayfinder.tv/?gid=51412a diferenciação das elites conforme a partilha da coerção econômica entre a fronteira e o litoral aparece como a da carne e do peixe, em falsa rivalidade; e volúveis, cada uma em seu ritmo e forma próprios. Nos antigos e também nos primitivos, o produto social toma a forma de objeto e confere à representação social o seu conteúdo, assim o clã da carne e o clã do peixe, referentes a duas plataformas produtivas diferentes, uma da terra e outra do mar. Para a história do Brasil, objeto particular do desenvolvimento da oposição proletarizante do capital variável com o capital comercial, talvez coubesse a memória da pesca costeira e das baleias, ao lado das atividades de terra firme, também a estupidez das partidas entre São Paulo e Corinthians, Fluminense e Flamengo, o exército e a milícia, ao tempo da acumulação primitiva de capital e de formação do modo-de-produção; o produto social toma a forma de sujeito e confere à consciência social o seu conteúdo, reestruturando em geral a primeira oposição, enfim, entre estados nacionais e classes produtivas, demandando cega e racionalmente grupos e instituições sociais. Nos tempos modernos propriamente ditos, na era da reprodução ampliada do capital e do domínio geral do modo-de-produção, trata-se da manifestação abstrata do conteúdo; assim, são todos homens de negócios, perfazendo o mesmo efeito de uma Coroa uma gravata; passando a reprodução da espécie para dentro da esfera da reprodução da memória, da cultura, dos signos, pode-se quantificar os volumes produzidos das coisas, mas não mais dos meios de circulação a que eles se referem. A crítica de Lévy-Strauss sobre a não-temporalidade do pensamento selvagem equivale à imaginação do pensamento conservador, concebendo a Teoria dos Ciclos e da Acumulação Permanente, na qualidade de historiografias nacionais, obras de arte, discursos políticos; o mecanismo de repetição do ego, numa palavra, concebido em sua necessidade de negar suas fragilidades. A fantasia da riqueza - do crédito - é o deslumbramento do poder da civilização material que abdicou de poder social, para egoistamente se distinguir dos seus semelhantes, reproduzindo-se na forma de enclaves, redes, arranjos combinados; clareiras e portos. São estes os elementos materiais do fetiche: não a posição da fronteira a partir do centro, o rural em função do urbano, mas pela operação objectual da borda, que a si mesmo se transborda, enquanto mercado de mercadorias em geral e mercado de capitais. No entanto, são aqueles semelhantes que criam o ralo material que faz a gelatina da fantasia crescer; para colocar o sistema em pé, condição de que a máquina capitalista funcione, devemos colocar o duplo triângulo apoiado sobre seu vértice produtivo, f, sabendo a que o processo do negativo pode estar sujeito.



http://www.gayfinder.tv/?gid=85869

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